Capitulo III - Onde é o Céu?
"Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos. Ele é o que estende os céus como cortinas, e os desenrola como tenda para neles habitar" (Isaías 40:22).
Os primeiros habitantes da terra não tiveram tantas dúvidas sobre o céu. A forma da terra era conhecida, pelo menos, dos profetas. A localização dos lugares para onde vão os espíritos, quer dos salvos, quer dos perdidos, também era de conhecimento vulgar. Assim, eles se referiam ao céu elevando o olhar, e ao inferno, volvendo os olhos da direção de baixo, como a indicar-lhe o local em posição inferior.
Nas religiões pagãs da antiguidade, a ideia do inferno é dum lugar no centro da terra. Na Bíblia, como a revelação, não podia haver equívoco. Assim, todas as referências a esses lugares encontrados nas Escrituras são sem rodeios. Adão, Sete, Metuzalém, ou ainda muito mais tarde, Abraão, todos sabiam mais a respeito do céu e do inferno do que os teólogos modernos.
A Confusão entrou quando se procurou fazer um cruzamento indébito das filosofias pagãs com a religião judaica ou, muito mais tarde, com a cristã.
Pessoalmente gostaria de saber onde está a coerência ou mesmo a sinceridade dos pregadores que se ocupam a vida toda em anunciar aos outros que busquem a Deus, para escaparem do inferno, que vivem a convidar os outros para o céu, mas que na hora em que se lhes perguntar, onde fica o céu? ou, onde demora o inferno? Aí, se iniciam em evasivas. O Céu e o inferno são lugares ou estado do espírito? A dúvida de permeio à fé. A certeza unida à desconfiança.
A verdade nua e crua é que muitos pregadores não acreditam no que pregam. Não seria possível mercadejar a religião, crendo na realidade do céu e do inferno, embora seja o melhor ramo de negócio para um hipócrita, vender céu aos ignorantes, devidamente amedrontados do inferno.
EXISTE OU NÃO O CÉU?
A resposta a essa pergunta está condicionada a outra pergunta: Deus existe?
Quanto à existência de Deus, ninguém hoje se atreve mais a contestar, dado o avanço da ciência e seu encontro fácil com a verdade revelada.
Não é necessário falar quando até as pedras estão clamando. A natureza responde eloquentemente na linguagem muda das coisas criadas, no sorriso mágico das flores, no cochichar das folhas, no trinado alegre dos pássaros, no rugir furioso das ondas do mar e nada lhe nega o testemunho. Não seríamos nós os homens, criados à sua imagem, que iríamos negar-lhe a existência, o que importaria apenas em atestar nossa crassa ignorância e nossa rebeldia.
Uma religião é certa ou errada, verdadeira ou falsa, na razão direta ou inversa de sua concepção certa ou errada de Deus.
O cristianismo crê que Deus é uma pessoa. Ora, se Deus é uma pessoa, deve ocupar algum lugar. Onde Deus está é o céu, suprema aspiração dos homens e dos anjos.
Foi de lá que Cristo veio e para lá voltou depois de ressuscitado. E é ainda de lá que O esperamos (Atos 1:11). "Porque o mesmo Senhor descerá do CÉU com alarido, com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os que morreram em cristo ressuscitarão primeiro" (I Tessalonicenses 4:16). "Pois quanto o céu está elevado acima da terra..." (Salmo 103:11). " E vi descer do CÉU um anjo ..." (Apocalipse 20:1).
O fato de os lugares ocupados por seres espirituais, isto é, os lugares espirituais, não se acharem ao alcance dos sentidos leva o homem incréu e pouco dado às reflexões a não crer na sua existência.
O céu, aquele terceiro céu de que fala o apóstolo Paulo, deve ser localizado no espaço e não muito longe da terra.
Se é absurdo pensar de Deus, como Supremo Criador do universo, residindo em algum lugar bem perto da terra, não seria de igual modo absurdo pensar dele residindo em qualquer outro lugar no mesmo universo, perto ou longe doutro planeta qualquer?
Em minhas lucubrações, minha posição, do princípio ao fim, é a dum autêntico cristão. Aceito para minha orientação apenas o que a Bíblia ensina, pouco ou nada me importando com o juízo que venham a fazer aqueles que seguem a filosofia monista e, incoerentemente, sustentam ser a Bíblia o livro da divina revelação e a todo custo se confessam cristãos, ainda que negando o ensino claro de Cristo.
PESSOA SEM LIMITAÇÕES
Falando a um professor de teologia sobre a localização da habitação do Pai, ele me replicou: "Assim você está limitando Deus". Respondi-lhe que não, assim como o fato de o governador residir na capital não o impedir de fazer presente em todo o estado, através de seus órgãos competentes.
O que a Bíblia nos revela de Deus é que Ele é espírito. Ora, o fato de ser Ele espírito já é prova de que deve ocupar algum lugar. Por exemplo: Eu sou espírito e ocupo um corpo. Este é meu tabernáculo. É minha residência e quando eu a deixar, quero um outro lugar para continuar a viver. Aliás, Paulo também cria assim, pois afirma: "Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre, deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna nos céus" (II Coríntios 5:1).
Nem seria possível que Deus, que enche o universo, não estivesse em nenhum lugar. "Porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor" (Jeremias 23:24).
No ensino figurado, como em Êxodo 17:18, temos clara a natureza da habitação divina. "Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no LUGAR que, ó Senhor, aparelhaste para a TUA HABITAÇÃO, no SANTUÁRIO, ó Senhor, que AS TUAS MÃOS ESTABELECERAM". O monte de Sião é o lugar tomado como representação simbólica do céu. A realidade, porém, é a que está representada no símbolo.
Há vários métodos de que Deus se utiliza para ensinar aos homens a respeito do céu. O sábado, por exemplo, é uma instituição que tinha como finalidade precípua ensinar da natureza do céu, como lugar de REPOUSO e de CULTO ao Criador.
O Santuário, reproduzido depois no Templo de Salomão, é um retrato material daquilo que é espiritual. Pois Moisés subiu ao monte e viu o céu e Deus que lhe ordenou que fizesse o santuário segundo aquele modelo. "ATENTA, POIS, QUE O FARÁS CONFORME AO SEU MODELO QUE TE FOI MOSTRADO NO MONTE" (Êxodo 25:40).
A Bíblia, sempre falou do céu como um lugar. A concepção de que céu é apenas o estado de gozo, de bem-estar, de felicidade não é originalmente cristã. Fundamenta-se noutra filosofia. O fato de os cientistas estarem varando o espaço infinito, descobrindo estrelas lá muito para o fundo do espaço, sem jamais vislumbrarem algum lugar a que pudessem chamar de céu, nada prova contra a existência da habitação divina.
Pelo que se conhece do lado científico e pela revelação da Bíblia, nada contraria os conceitos registrados no presente escrito.
Um mapa do espaço, abrangendo todas as regiões siderais, mostra que nenhuma zona do céu é mais bela do que a nossa galáxia. E, nenhum sistema planetário é mais belo do que o nosso. Talvez seja ele o mais velho na história do universo e, com muita probabilidade, esteja nele situado o céu, lá para o alto e bem próximo de nosso mundo.
Na linguagem bíblica, as palavras tem sempre o sentimento comum e quase nunca se pensa em termos científicos. De modo que ALTO significa acima de nossas cabeças, para fora da terra: em qualquer rumo é o ALTO. BAIXO é para dentro da terra, até o centro. Daí para lá já é para cima. "Pede para ti ao Senhor teu Deus um sinal; pede-o ou em BAIXO NAS PROFUNDEZAS OU EM CIMA NAS ALTURAS" (Isaías 7:11).
"SOBEM AOS CÉUS, DESCEM AOS ABISMOS, e a sua alma se derrete de angústias" (Salmo 107:26).
Na Bíblia, às vezes, se diz debaixo da terra, referindo-se ao outro lado da terra, como em Êxodo 20:4, onde se lê: "NEM NAS ÁGUAS DEBAIXO DA TERRA", mas aí o sentido é claro, como em Apocalipse 5:13 onde se lê: "E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e nas águas debaixo da terra" ...
Minhas conclusões de o céu estar situado perto da terra se fundamentam nas Escrituras Sagradas. Penso não fazer diferença para o Dono do universo se Ele escolhesse para sua habitação o nosso sistema planetário ou outro lugar qualquer, como não faz diferença para Ele habitar no sol, como sugere a tradução de Figueiredo, Salmo 18 (Salmo 19 nas outras traduções) ou nas proximidades de qualquer planeta.
Se o céu está situado nas proximidades da terra, ao Norte, um pouco ao lado, para a direção indicada pela agulha magnética, então Isaías está certo, quando afirma que Deus se assenta sobre o globo da terra. "Ele é o que ESTÁ ASSENTADO SOBRE O GLOBO DA TERRA, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é o que ESTENDE OS CÉUS COMO CORTINA, e os desenrola como tenda para neles habitar" (Isaías 40:32). "Num alto e santo lugar habito" (Isaías 57:15). "Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés" (Isaías 66:1).
Quando o profeta falou de Deus nessa brilhante figura de retórica, ainda não se sabia da forma da terra. Falou pela inspiração do Santo Espírito de Deus. Assim, milhares de anos mais tarde, os homens de ciência ainda não conseguiram pegar o servo do Senhor em erros. Ora, se o profeta acertou nessa coisa que a ciência levou milênios para descobrir, quem lhe revelou a verdade sobre essas coisas não poderia tê-lo enganado sobre o restante que é a parte mais importante da revelação, isto é, que o céu está situado perto e acima da terra.
Como creio na infalibilidade da revelação divina, creio que o CÉU está mesmo situado em nosso sistema planetário, entre a terra e o sol, na direção do Norte.
"O NORTE estende sobre o vazio" (Jó 26:7). "Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte de Sião sobre OS LADOS DO NORTE, a cidade do grande Rei. Deus é conhecido nos seus palácios por um alto refúgio" (Salmos 48:2 e 3).
Aí temos, além da referência de Jó, a do profeta poeta que lança mais luz sobre o assunto. Vejamos mais uma de Isaías: "Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da BANDA DOS LADOS DO NORTE. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo" (Isaías 14:13 e 14).
No conjunto, as passagens que ensinam sobre o céu dão a ideia dum lugar situado perto da terra e sujeito às mesmas leis a que está a terra, descrevendo a mesma trajetória que a terra descreve no espaço. A primeira citação é do livro de Jó, um livro de épocas tão remotas e tão distante das épocas em que o homem começou a estudar a astronomia. Pasma ver como os antigos podiam falar desse movimento da terra no espaço, desse mundo em forma de globo, desse movimento circular no céu, pois, Jó mesmo afirma que Deus "SUSPENDE A TERRA SOBRE O NADA". E, Davi, fala do movimento do céu. "Aquele que VAI MONTADO SOBRE OS CÉUS DOS CÉUS DESDE A ANTIGUIDADE" (Salmo 68:33 e verso 4 "Aquele que vai sobre os céus). A ideia aqui, vista conjuntamente com Isaías 40:22, "Ele é o que está assentado sobre o globo da terra" e salmo 102:19 "Portanto, OLHARÁ DESDE O ALTO DO SEU SANTUÁRIO; desde os céus o Senhor observou a terra", dá a entender que o próprio céu, habitação do Supremo Criador e governador do universo, tem um movimento circular, como o da terra. O absurdo é só aparente.
Não é o homem, também, espírito? Entretanto, o espírito está sujeito aos movimentos do corpo. Por que, em se tratando do Espírito de Deus, não admitir que Ele possa acompanhar os movimentos daqueles corpos aos quais esteja próximo? E tanto mais evidente se torna o fato afirmado, quando se pode evocar o testemunho de várias passagens bíblicas, como Jó 22:12: "Porventura Deus não está na altura dos céus?" e ver 14: "Ele passeia pelo circuito dos céus". Aqui o movimento do céu, em forma de círculo, tal como o fazem os planetas ou como todos os corpos que há no espaço, é fora de dúvidas. Em Habacuque temos as mesmas figuras: "O andar eterno é seu" (Habacuque 3:68) e Salmos 104:3-... "faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento".
Portanto, fica estabelecido à luz das Escrituras que o CÉU SE SITUA ACIMA E PERTO DA TERRA E FAZ O MESMO PERCURSO EM TORNO DO SOL.
Isaías ainda confessa: "Vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e o seu séquito enchia o templo ... Toda a terra está cheia da sua glória" (Isaías 6:1 e 3).
Porque essa preferência com a terra? As escrituras são concordes em mostrar que há um entrelaçamento entre a terra e o céu, desde a fundação até quando se estabelecer NOVO CÉU e NOVA TERRA, e Deus e o homem recuperado puderem viver em harmonia. "Minha mão fundou a terra, e a minha destra mediu os céus a palmos; eu os chamarei, e aparecerão juntos" (Isaías 48:13).
OUTRO TESTEMUNHO
Repetindo Isaías, "Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda DOS LADOS DO NORTE. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo" (Isaías 14:13 e 14).
Na afirmação de que o céu está situado ao lado Norte da terra, a referência supra é uma citação que Isaías faz das palavras do próprio Satanás que muito bem sabia onde se situa o céu.
Ele pretendia se tornar semelhante ao Altíssimo, ele viu a habitação divina colocada acima da terra e esta lhe servindo de capacho. "Assim diz o Senhor: O CÉU É O MEU TRONO E A TERRA, O ESCABELO DOS MEUS PÉS" (Isaías 66:1). Viu a posição do céu em relação à terra e cobiçou. Em sua soberba maligna, disse: "subirei ao céu ... acima das mais altas nuvens, e SEREI SEMELHANTE ao altíssimo". O maligno queria edificar sua habitação acima de uma estrela. Queria elevar-se acima de Deus. Isso é o que se chama SOBERBA. Pretendia elevar-se acima do Criador. Sobrepujar, exceder-se em altura, orgulhou-se e nessa arrogância foi obstado pelo Criador que o arguiu: "Tudo te elevas até o céu? Contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Isaías 14:15). "Porque o que a si mesmo SE EXALTAR SERÁ HUMILHADO; e o que a si mesmo SE HUMILHAR SERÁ EXALTADO" (Mateus 23:12).
Tratando-se duma informação dada por um ex-querubim, dum ser que veio do Paraíso, deveria ele muito bem saber o que afirmava. E, desde que essa afirmativa esteja em consonância com outros passos bíblicos, não há motivo para se não crer.
O fato de o informante ser mentiroso não impede que alguma vez diga a verdade. Mas se isso merece dúvidas, temos para comprovar os outros textos citados que são Salmos 48:2 e 3, onde o poeta sacro canta a beleza do céu, mesmo do SÍTIO da habitação divina. Outra passagem de alto valor, como documento na comprovação dessa tese, é a construção do tabernáculo do deserto.
Nessa construção, a planta ou o projeto de construção veio do céu. Foi mostrado a Moisés, durante os quarenta dias que ele esteve no monte e depois recomendado com ênfase que ele atentasse bem para o modelo que lhe fora mostrado.
O Templo é uma reprodução em tamanho maior, do tabernáculo.
A respeito do tabernáculo, no livro de Êxodo, capítulo 25:8, lê-se: "E ME FARÃO UM SANTUÁRIO, E HABITAREI NO MEIO DELES; CONFORME A TUDO O QUE EU TE MOSTRAR PARA O MODELO DO TABERNÁCULO, e para modelo de todos os seus vasos, assim mesmo O FAREIS". O que Moisés na realidade viu foi o céu, aquele terceiro céu ao qual Paulo foi arrebatado. É o mesmo que João descreve em Apocalipse 21:2-3. "E eu, João, vi a Santa Cidade, a Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o TABERNÁCULO DE DEUS COM OS HOMENS, POIS COM ELES HABITARÁ ...", E verso 10: "E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu". Segue a descrição da gloriosa cidade da visão do apóstolo, cidade das aspirações dos santos de todas as épocas.
Mas, o maior testemunho de que pudemos lançar mão para confirmar nossa convicção é Hebreus 9:24: "Por que Cristo não entrou num santuário feito por mãos, FIGURA DO VERDADEIRO, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus". Assim, temos a confirmação de ser o tabernáculo a figura do céu.
Para liquidar com a ideia errônea de o céu ser um estado do espírito, basta citar Jesus, na passagem de João 14:2, onde Ele afirma: "VOU PREPARAR-VOS LUGAR. Na casa de meu Pai há muitas moradas". Na passagem de Apocalipse 21, vê-se que a cidade é de tais proporções que pode abrigar os filhos de Adão, até o último deles, mesmo que todos viessem a ser salvos, o que infelizmente não acontecerá. "Também lhes darei na minha casa e dentro de meus muros um LUGAR e um nome..." (Isaías 56:5). E em Ezequiel 43:7: "Lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel" (Mateus 5:35).
COMO É E O QUE HÁ NO CÉU?
No livro do Apocalipse e nas visões de alguns dos profetas temos o que de melhor se pode descrever sobre o céu. Pelo que, de bom grado, nos pouparemos dessa tarefa, dando atenção apenas ao que se pode dizer sobre o gozo do céu.
A respeito do céu, acho que só se pode falar por meio de parábolas, figuras ou comparações, pois, quem teve uma visão de lá, ficou proibido de a descrever (II Coríntios 12:4). Outros que se meteram a dar informações o fizeram por meio de comparações.
Pensamos do céu como um bom lugar por causa do Paraíso que Deus deu ao homem e que Ele perdeu. Pensamos ser um bom lugar, por causa daquele que o criou e da finalidade para que o criou. Tudo que está escrito a respeito do céu dá ideia de lugar de gozo, alegria, paz, harmonia e, enfim, felicidade perene.
Nossa avaliação se fundamenta naquilo que conhecemos, a saber: no homem. Ora, tudo que se relaciona com o homem, tudo que se pode saber da finalidade da criação do homem indica que ele fora criado para a felicidade. Assim, nossa medida de avaliação do que venha a ser essa felicidade celeste, é o homem mesmo.
Sabe-se que Deus dotou a este ser de certo sentimento que se chama estesia, ou seja, a capacidade que tem de apreciar o que é bom e o que é belo. Ao mesmo tempo o homem tem os sentidos que canalizam aquilo que lhe proporciona gozo, seja por atender às necessidades do corpo ou seja por atender às predileções do espírito. Por exemplo: Quando vemos uma pessoa bela, ou um animal bonito, contemplamos um campo, uma obra de arte, aí o gozo é do espírito. Quando comemos uma boa alimentação cheiramos um perfume, atendemos ao gozo da carne, mas o espírito coparticipa do bem estar do corpo. Quando ouvimos uma bela música, uma notícia boa, algum acontecimento sensacional na família, gozamos no corpo e no espírito. Bem, essa capacidade de gozar, através do corpo e do espírito, em grau desenvolvido, O CORRELATIVO DISSO É O QUE HÁ NO CÉU. Gozo que preencha todas as formas de gozar. Alegria que supere a todas as alegrias terrenas. Satisfação que superabunde a todos os desejos do espírito. As bem-aventuranças dão uma síntese do que é o céu.
Transcrito do Livro do Pr. Zacarias Campelo
Meditando nesta capítulo, vemos que o Pr. Zacarias Campelo, mostra uma visão da terra que derruba a teoria de vários cientistas do mundo que dizem que a Terra é plana. Qual é sua opinião, amado leitor e/ou teólogo? Eu sinceramente tinha dúvidas em relação as teorias da Nasa em relação a terra ser um globo, porém após ler esse capítulo, cheguei a conclusão que a Terra realmente tem a forma de um globo.
Eduardo Bastos - 17/09/2021.
0 Comentários
Obrigado por comentar em nosso blog. Verifiquem nossa vitrine virtual de produtos.