Uma experiência profunda com DEUS não altera aquilo que ELE mesmo já tem preparado e determinado para nós. Mas altera sim, completamente, a rota da nossa vida porque muda principalmente, a nós mesmos. Estudo: O SENHOR me ungiu para pregar boas novas!
Quando disse que a ninguém julgava, isso significa que Jesus não julgava segundo as questões da carne (aparência), como: tribo, nação, língua, circuncisão, linhagem, etc. (Fl 3:4-5). O Julgamento de Cristo não seria, segundo os parâmetros dos seus concidadãos, que era segundo a carne, entretanto, Ele veio ao mundo para juízo (Ml 3:5), de modo que, os que julgavam que viam (religiosos juDEUS), tornaram-se cegos e os cegos (juDEUS e gentios pecadores) passaram a ver (Is 42:7; Jo 9:39). Cristo veio como o braço do Senhor (Jo 12:38), salvação para todos os povos, de modo que a sua mão se revelou exaltada, mas os filhos de Israel não O reconheceram como o Ungido, o enviado do Senhor (Jo 1:10).
A ‘cegueira’ e ‘surdez’ são figuras utilizadas para fazer referência única e exclusivamente ao povo de Israel, que, apesar de DEUS se revelar soberanamente (mão exaltada), nem por isso, os filhos de Israel O reconheceram (Jo 1:11), por isso, Israel é descrito como um povo cego e surdo: Trazei o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos (Is 43:8; Zc 7:11); Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do SENHOR (Is 30:9).
Embora tivessem ouvidos perfeitos para ouvir, os filhos de Israel não atendiam à palavra do Senhor: Tu vês muitas coisas, mas não as guardas; ainda que tenhas os ouvidos abertos, nada ouves (Is 42:20). Cristo teria prazer em realizar a vontade de DEUS e não julgaria segundo a carne e nem repreenderia segundo o ouvir dos seus ouvidos (Is 11:3), mas, ‘julgaria’ com justiça os pobres e ‘repreenderia’ com equidade os mansos da terra (Is 11:4).
Como Cristo julgaria os pobres e repreenderia os mansos da terra? Anunciando boas novas aos pobres, proclamando liberdade aos cativos: o ano aceitável diante de DEUS (Is 61:1; Is 42:4). Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto (Sl 95:7-8).
Que tempo é o hoje? O tempo em que Cristo se fez carne (Sl 2:7), o ano (tempo) em que a mensagem de salvação passou a ser proclamada a todos os povos!
Novamente, o profeta faz referência ao segundo advento de Cristo, após ter tratado do primeiro advento: No primeiro advento, Jesus veio anunciando boas novas de salvação aos pobres, aos tristes, aos mansos, etc., produzindo juízo e justiça na terra (Mt 5:1-12; Lc 7:22). Mas, no segundo advento Ele ferirá a terra com a vara da sua boca e com o sopro da sua boca, eliminará o ímpio – o iníquo
A ‘vara’ remete à repreensão de Cristo como castigo e o ‘sopro’ remete à grandiosidade do poder de Cristo, quando vier em glória (Is 26:21). O ‘dragão’ que está no mar, refere-se ao poder sobre o qual o iníquo terá posse, o filho da perdição, que Cristo desfará com o sopro da sua boca. O evangelista João descreve a glória de Cristo, no dia em que Ele se levantar para ferir a terra: E vi o céu aberto e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chamas de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia, senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de DEUS. E seguiam-no os exércitos no céu, em cavalos brancos, vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do DEUS TODO-PODEROSO . E no manto e na sua coxa, tem escrito este nome: REI dos reis, e SENHOR dos Senhores” (Ap 19:11-16).
O profeta Isaías aponta para Cristo que, no primeiro advento, tem a justiça como cinto dos seus lombos, como de uma couraça, e a fidelidade como proteção dos rins, e que, no segundo advento, se cobrirá com vestes de vingança e do zelo do Senhor como de um manto.
No primeiro advento, Cristo é assim descrito: Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade! E nesse teu esplendor, cavalga prosperamente, por causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis (Sl 45:3-4).
No segundo advento é, assim, descrito: E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do DEUS TODO-PODEROSO (Ap 19:15).
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