A Igreja Cativadora!
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o dia do Senhor” (Hebreus 10.25).
Tu te tornas eternamente responsável ...
... E foi então que apareceu a raposa: - Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- "Ah! desculpa", disse o principezinho. - Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
(O pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupery).
Acredito que a maioria já leu algum trecho do Livro O Pequeno Príncipe, se não, viu algum desenho, filme ou alguma referência a esta obra literária.
O diálogo acima é um dos trechos mais conhecidos desta obra e trata do início da amizade entre a raposa e jovem príncipe. A raposa ensina ao príncipe que o verdadeiro relacionamento só existe quando laços entre as partes são criados. São esses laços que tornam a pessoa comum em alguém especial.
“Cativar” é uma arte que poucos conseguem empreender. Assim, a narrativa do livro prossegue e mostra como cativar é trabalhoso, porém, recompensador. E, embora as pessoas sejam passageiras ou como nos referimos teologicamente, são transitórias, a influência do que cativamos, permanece vencendo e superando obstáculos.
Pensando nisso, lembrei-me das palavras do escritor da epístola aos Hebreus, nos exortando a continuar nos reunindo, ainda que alguns tenham perdido esse referencial, pois é através desta comunhão, da ajuda mútua, do “sorrir com os que sorriem e chorar com os que choram” que criaremos laços que nos fortalecerão na fé que temos em Cristo Jesus.
Algo comum é reclamarmos dos tempos que vivemos como se esta verdade atual nos fosse um mistério ou surpresa. Mas não é. Está escrito na Palavra de DEUS que seria assim, até que chegasse o dia do Senhor, então, crie laços com sua igreja, cative seus irmãos, se fortaleça nas orações mútuas, faça parte da igreja “Cativadora” que você sonha ver um dia.
No amor de Cristo, Pr. Isaias Coelho.
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